domingo, novembro 29

Je suis Charlie, Je suis Paris

(Clique)

Trememos com o choque, chorámos pelos mortos, vimos os seus retratos, foram lidos os nomes, depostas as flores, guardámos o minuto de silêncio. Lemos que se sabe onde os assassinos compraram as armas, os detonadores, e que andam ainda fugidos.
Mas que resolvem as tragédias passadas e as que estão para vir? Onde nos tocam? Que nos dizem? Em que medida nos assustam, enraivam, comovem, entristecem?
É domingo de manhã. O sol brilha. Daqui a nada decidimos aonde iremos  almoçar.