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Se Rui Ângelo Araújo necessitasse de um diploma, recebia
de mim o da Periférica, a extraordinária
revista que, com Fernando Gouveia e Carlos Chaves fundou na aldeia transmontana
de Vilarelho, que El Pais consideraria como a melhor revista cultural portuguesa, e de que DN publicou o necrológio.
Dele já muitas vezes me atrevi a afirmar que é dos
melhores analistas da sociedade e da política portuguesa. Infelizmente, do
mesmo modo que tantos são atacados de vaidade, Rui Ângelo Araújo sofre de
modéstia, não o ouviremos a dar gritos nem a distribuir insultos para que o notem e lhe abram as portas por
onde há muito merece entrar.
Na literatura anda há uma vida. Há uma vida, também,
conhece as respostas indiferentes dos editores ou o descaso puro e simples. A
minha esperança é que este seu primeiro romance a ser editado tenha sucesso.
Porque o merece, e a mim daria grande satisfação ver arreganhar os dentes aos respeitáveis
editores que faltaram à palavra e nem
sequer uma vista de olhos deram ao manuscrito.
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