De ilusões vive. Das promessas que descobre nos sorrisos, a esperança que imagina noutra rua, na cidade distante, num longe de paraísos, areia branca, muito sol, palmeirais e actrizes.
De ilusões vive. De miragens, de poemas que sabe de cor e falam de amor, beleza, mundos perfeitos, eternidade. Saboreia nomes: Tamanssaret, Niagára, Patagónia, Yucatán. Repete-os num encantamento, levita, é monge tibetano, Superman, escolhe um destino e lá, onde as horas não passam, sente-se feliz.