Escasseia-me ciência para especular sobre as razões do existir, os porquês da dor, da euforia, do sossego e da turbulência.
Seria duro se todos os dias fossem de amargura, Deus nos livre de um permanente júbilo. Graças se dêem a Ele que, conhecedor de como somos, nos põe rédea, doseia sabiamente a festa com a tristeza, o medo e o alívio, à secura do real junta montes de fantasia.
Empurra, mas, clemente, deixa-nos a ilusão de que vamos por nosso pé.