São três as enciclopédias, à volta de cinquenta os dicionários, com gigantes como o Oxford English Dictionary e este Webster’s de 2.957 páginas e 4.9 kg de peso. Um Pequeno Dicionário da Língua Portuguesa, de Cândido de Figueiredo, que me acompanha desde 1940. O inestimável Dicionário Analógico da Língua Portuguesa, de Francisco dos Santos Azevedo, na edição de Brasília, 1983, que foi de consulta diária. Do Aurélio são quatro; quatro os Petit Robert; os dois gordos volumes do Diccionario de Uso del Epañol, de María Moliner. Dicionários de imagens em quatro línguas; um, bizarro, de neologismos em Neerlandês e, no mesmo idioma, outro de “palavras difíceis”. De Grego, Latim, de Música e de Pintura, de Italiano e de calão, o exaustivo Künstler Lexicon –Über 4400 Künstler von der Antike bis zur Gegenwart , de Robert Darmstaedter…
Enchem as estantes, mas quando agora lhes toco já não é com o entusiasmo da busca, mas com o sentimento de quem afaga um cão, o amigo fiel que sofre da idade e a Internet vai debilitando.