Mandou o Destino que, poucos dias passados, eu regressasse ao lugar donde partira.
Ernestina (1912-2007) faleceu ontem, enterra-se hoje.
Mãe de um só filho, a sua vida, que foi uma de tristeza, amargura e terrível solidão, dava um livro. Escrevi-lho eu. E a sua morte quebra o último elo carnal que me ligava à terra onde nasci. Felizmente são ainda muitos e fortes os laços que a ela me prendem.