sábado, fevereiro 22

Vasco Pulido Valente (1941-2020)


É sempre assim e é bom que assim seja, porque revela alguma coisa do que somos, do que fingimos ser e do muito que escondemos. Vasco Pulido Valente faleceu, é pena, mas também interessante pelo que revelam os ditirambos que lhe faz a nobreza na corte de Lisboa, o que se compreende, pois foi lá que à sua e à maneira lisboeta olhou e ironizou sobre Portugal e os portugueses, um país e uma gente que via de longe e pouco lhe dizia, por não serem do seu meio nem da sua estirpe. Merece que o honrem, é de esperar que exagerem, mas nada se perde em ler Henrique Raposo aqui.