terça-feira, dezembro 16

A Sibéria no Qatar

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Porque o Comunismo passou, e os russos mostram pouco ânimo por trabalhos forçados, importam-se coreanos do norte para desbastar as imensas florestas do Amur, nos confins da Sibéria.
Durante três anos, por 200 dólares mensais, e em temperaturas de 30 graus negativos, trabalham eles doze horas por dia, todos os dias. Cada ano têm direito a dois dias livres para comemorarem os aniversários dos queridos líderes Kim-Il Sung en Kim-Jong.
Um ou outro tenta fugir, mas a Polícia russa não perdoa, remete-o para Pyongyang e, com uns 50.000 companheiros de infortúnio, irá  passar o resto da vida no campo de concentração de Hoeryong.
Como se lê aqui, Qatar não é a Sibéria, só se distingue pelo excessivo calor.